quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A MARCA DO ERRO E DA CORRUPÇÃO AMPLAMENTE REVELADAS NA PRESTAÇAO DE CONTAS DE 2014, DO PREFEITO CASSADO DIRINGA BAQUIL. VERGONHA!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

EM TUTOIA, CORRUPÇÃO, FRAUDES, FANTASMAS, CONTRATOS MILIONARIOS E SUPERVALORIZADOS, FOLHAS DE PAGAMENTOS MAQUIADAS, ENRIQUECIMENTO ILICITO VISIVEL, E MUITAS PEDALADAS ENCONTRADAS NA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2014 DO PREFEITO CASSADO RAIMUNDO BAQUIL, VULGO DIRINGA.

REVELAÇÕES FEITAS NA SESSÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE TUTOIA DO DIA 7 DE OUTUBRO

Vídeo. Vereadores esquerdistas e minoria na Câmara voltam a discutir as mazelas de Tutóia







Base esquerdistas dispara seguidamente contra as mazelas no município durante a sessão do dia na Câmara Municipal

Vereador e Líder do bloco da "Oposição" volta na tarde de quarta-feira, 07/10, mostrar os valores.


Dessa vez os três parlamentares dispararam as mazelas vivida a população de Tutóia em meio as exposições de documentos apresentado na Tribuna da Câmara, pelo Líder da Oposição, Zé Orlando(SD), Binha(PRB), Christian Noronha(PRP).

Em duas consecutivas sessões nesse mês de Outubro vários documentos foram apresentados para uma plateia de 45 pessoas no salão da galeria, mostrado pelo Líder Zé Orlando(SD), os milhões arrecadado pelo município, entre os anos 2009 a 2015. Mas o que tem vindo átona é os repasses assustadores divulgados pelo parlamentar em pagamento de funcionários contratados, empresas, transportes escolares e particulares nos últimos quase sete anos.

Assuntos arduamente percebido pela população presente que nesses últimos anos se recebeu muito mais para bens pessoais do que se gastou para aplicar nos serviços públicos da população. Já se encaminhando de acordo com os parlamentares da esquerda que o município está entre as cidades do Maranhão, inadimplente e impedida de realizar qualquer convênio do governo federal, diante das prestações dos anos anteriores, especificamente com o Fundeb. Afirmou o vereador.


Na Tribuna, os esquerdistas vereadores tem mostrado para a população o quanto foi aumentado nos meses anteriores e atuais os rateios expedidos pelo TCE-MA, a bolada  referente aos repasses do Fundeb, Sus, Convênios Estadual e Federal.

Uma das informações na tarde de quarta-feira(7), foi a constatação da Escola Nossa Senhora de Fátima, ainda está inserida nos cadastros do Censo Escolar, na Prefeitura Municipal, escola essa que passa por dificuldades financeira por ser uma Instituição Escolar fundada pela própria Comunidade do Bairro Comum e seus repasses deixaram de ser destinados aos administradores da Unidade por ser caracterizado massacre político com a comunidade e aos pais que vivem se sacrificando em manter seus filhos com as despesas escolares da Instituição.

As declarações veio após o vereador Zé Orlando(SD), expor para a sociedade durante a sessão documentos concedidos pelo TCE-Ma, em escala dos milhões contabilizados a cada ano do Fundeb, Saúde, e Convênios.

Momento bombástico na Tribuna pelo vereador foi um comunicado feito com o julgamento para essa quinta-feira(8), no TRE-MA, entre sete Desembargadores, que decidirão a permanência do Prefeito de Tutóia, no cargo. Ou seja "Liminar" será julgada pela Corte Eleitoral do Ma.

A pauta saúde, voltou a ser criticada pelo vereador Fernando Gomes de Oliveira(Binha-PRB), que pela terceira vez afirma na Tribuna o abandono que vive o Hospital do Município. Afirmou.

Christian Noronha(PRP), apresentou sua tese com a pauta da CPI, a ser instalado e garantiu que os casos denunciados na Casa Legislativa serão todos apurados e uma resposta será dada a população aos fatos que hoje afeta diretamente ao povo de Tutóia.



sexta-feira, 2 de outubro de 2015

GOVERNADOR FLÁVIO DINO COMEÇA A CUMPRIR COMPROMISSOS DE CAMPANHA COM A REGIÃO DOS LENÇÓIS MARANHENSES E DO DELTA DAS AMÉRICAS, INTEGRANDO A ROTA DAS EMOÇÕES, COM A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA QUE LIGA PAULINO NEVES A BARREIRINHAS. GRANDE DECISÃO!

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

GOVERNADOR DO ESTADO OFICIALIZA CONSTRUÇÃO DA ESTRADA QUE LIGA PAULINO NEVES A BARREIRINHAS


Prefeito Raimundo Lídio 

Em solenidade realizada na manhã desta quarta (30/09) na capital do Estado, o Governador Flávio Dino lançou o programa MAIS ASFALTO 2 e também oficializou a construção da estrada que liga as cidades de Paulino Neves a Barreirinhas. O novo trecho permitirá a integração rodoviária do Maranhão à Rota das Emoções, ao lado dos estados do Ceará e Piauí, trecho fundamental para o turismo brasileiro. Fruto de uma parceria público-privada, a primeira fase de construção da estrada será executada pela empresa Ômega Energia, em seguida, o Governo do Estado prosseguirá com as obras de pavimentação do novo trecho.



A nova estrada, com 36 km, permitirá que os turistas percorram um trajeto menor entre Jericoacoara (CE) e as cidades dos Lençóis Maranhenses, beneficiando turistas e também caminhões de cargas que economizarão tempo e recursos financeiros com a nova estrada.

“A estrada permitirá que as pessoas tenham o direito de ir e vir com tranquilidade, aquecerá a economia local, fortalecendo o turismo e diminuindo a distância entre as cidades dessa região tão importante”, disse Clayton Noleto, secretário estadual de Infraestrutura.



A empresa Ômega Energia, firmou compromisso com o Governo do Estado e com a Prefeitura de Paulino Neves, onde fará a parte de terraplanagem e sub-base da estrada e em seguida o Governo irá complementar com a camada asfáltica. A empresa Ômega Energia implementará na região um parque eólico.

Segundo Raimundo lídio, "a rodovia é de extrema importância para o desenvolvimento da região no que tange as questões econômicas e turísticas". A estrada permitirá o fortalecimento do turismo e da economia regional. Conhecidos por suas belezas naturais, a integração entre os Parques Nacionais de Jericoacoara (CE), dos Lençóis Maranhenses (MA) e a Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba.


O Governador Flávio Dino, confirmou presença dia 17 de outubro no Município de Paulino Neves, onde dará o aval para construção da ponte de concreto armado sobre o Rio Novo que interligará os dois lados da cidade, um sonho antigo da população, que agora será atendido, graças ao empenho do prefeito e o compromisso do Governador firmado em praça pública na campanha de 2014. 

Todo o processo licitatório já foi feito, tendo como vencedora a empresa Makete, a mesma que fez a pavimentação asfáltica no município de Paulino Neves. Portanto, fica o convite aberto a população para acompanhar de perto e receber o governador do Estado do Maranhão no próximo dia 17.

Informações do site ma.gov.br

terça-feira, 29 de setembro de 2015

A CAIXA PRETA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE TUTÓIA ESTÁ ABERTA. O VEREADOR ZÉ ORLANDO APRESENTOU DOCUMENTOS CONSEGUIDOS JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO REFERENTE AS CONTAS DE 2014, ONDE AS EVIDENCIAS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA SÃO MUITAS. A PRIMEIRA DESTACADA FOI UM CONTRATO MILIONÁRIO PARA O TRANSPORTE ESCOLAR: UMA LARGA ESTRADA PARA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. CHEGOU A HORA DA VERDADE! O VEREADOR ZÉ ORLANDO VAI LEVAR AO PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE TUTOIA, TODOS OS DOCUMENTOS SUSPEITOS DE IRREGULARIDADES GRAVES, CUMPRINDO O DEVER DE FISCALIZAR OS ATOS DO PODER EXECUTIVO. TUDO SERÁ RIGOROSAMENTE INVESTIGADO, AFIRMA O PARLAMENTAR.



Vereador mostra evidências de suposta fraude no transporte escolar do município de Tutoia

Com Informações de Ariston Caldas via blog Neto Pimentel 


A sessão plenária de quarta-feira  23/09/2015 foi marcada por varias denuncias trazidas em plenário  pelo vereador Zé Orlando.  Elas foram fundamentadas em documentos de prestação de contas do ano de 2014, enviadas  ao Tribunal de constas pelo  atual Prefeito de Tutóia,  Raimundo Nonato Abrão Baquil, vulgo DIRINGA. Estes documentos foram  assinados pelo Prefeito e a sua secretária de Educação Dayse Baquil  que é esposa do prefeito.

As denuncias são apenas no âmbito do  transporte escolar, recursos federais para servir os alunos da rede municipal de ensino público em Tutóia.

Segundo o vereador Zé Orlando a empresa EMA SERVIÇOS QUE TEM COMO PROPRIETÁRIA ENILDA MARIA ALMEIDA DOS REIS,  foi montada em Tutóia para produzir o enriquecimento ilícito e  roubar o dinheiro publico.  Esta empresa é uma espécie de locadora de veículos, mas não tem estes veículos de locação, não tendo capacidade técnica para tal atuação,  sendo  até desconhecida em Tutóia, mas é ela que presta serviço de transporte público para o município de Tutóia-MA.  Informou ainda que nenhum dos carros que consta na prestação de contas, são de propriedade da empresa locadora,e os que  fazem o serviço de transporte público escolar, são sublocados e inadequados para a real finalidade.

 A empresa recebeu um montante superior  a  três milhões de reais  de 50 milhões que o município recebeu.
As rotas montadas  para o transporte escolar são uma verdadeira fraude, elas  não existem , mas estão em prestação de contas enviadas para o Tribunal.

O vereador Zé Orlando mostrou aos vereadores presentes e também ao público, uma pequena  demonstração da fraude:  no  povoado Belágua com apenas 5 quilômetros de extensão, consta na prestação de contas que há 5 veículos para transportar alunos e entre eles um micro-ônibus, mas que só existe no papel . 

Zé Orlando também fez denuncias embasadas nos mesmos documentos que, existem pessoas que não moram em Tutóia, mas que recebem salários na folha de pagamento da Secretaria de Educação de Tutóia, existem salários de até 20 mil reais. Disse ainda que está constatado um nepotismo deslavado no município. 

Também  foi pauta de discussão a resistência do prefeito e a secretária de educação, não querer aderir o programa do transporte escolar do Governo do Estado para o ensino médio. Enquanto  isso,  pais de alunos de todo município, estão pagando transporte individual para que possam ter acesso às escolas. 

A secretária de Educação alega que o repasse ( duzentos e noventa e dois mil) é muito pequeno, é insignificante,  mas o vereador Zé Orlando contesta e diz  que a secretária está muito mal acostumada com os MILHÕES da sua pasta, que  só consegue ver milhões, e por isso não quer assinar a parceria com o Estado, prejudicando os alunos do ensino medio.  O vereador provou que o Governo do Estado paga por cada aluno do ensino médio,  valor bem superior ao que foi pago pelo FNDE. Provou também que as rotas montadas pela ""secretaria e sua contratada"", já incluem os três turnos. ESTE É MAIS UM CAPRICHO IMBECIL DE UM DESGOVERNO QUE ATESTA EM CADA ATO SER  - A MARCA DO ERRO.

   
Vereadores que compareceram a sessão:

 Elias de Aquino, Binha, Zé Orlando, Pedro Agripino, Gean Lima, Christian Noronha, Alexandre Baquil, Maria do Carmo, Zé de Mar, Rafael Fonseca, Paulo Roberto.

Faltaram os vereadores :

 Antônio Chico (Presidente do Legislativo) e o vereador Enilson Santo.

Presidiu a sessão o vereador Elias, que soube ministrar os trabalhos com firmeza de ante de alguns inícios de bate bocas no percorrer do tempo regimental.


Bomba: Vereador denuncia irregularidades na prestação de contas de Tutóia em 2014 com destaque para o transporte de alunos




VEJA AS DENUNCIAS NA INTEGRA EM VIDEOS LOGO A SEGUIR:

Vídeo ne° 1 



Vídeo ne° 02



Vídeo n° 03




domingo, 20 de setembro de 2015

PRESIDENTE DA REPUBLICA CONSEGUE DESAGRADAR GERAL E ABREVIA O SEU FIM. TRISTE FIM!


Renúncia ou impeachment?

Pacote fiscal de Dilma prevendo a tunga ao bolso do cidadão desagrada a esquerda, enfurece o empresariado e reforça no Congresso a batalha pelo afastamento da presidente

Sérgio Pardellas e Débora Bergamasco
Na última semana, a presidente Dilma Rousseff apresentou ao País um conjunto de propostas fiscais indecentes, em que combinou aumento de impostos com medidas para eliminar despesas recheadas de esperteza política. Mas não foi necessário destrinchar o improvisado plano para perceber logo de cara quem a presidente havia escolhido para pagar a conta da irresponsabilidade fiscal que ela e a fracassada gestão petista legaram ao Brasil: você, o contribuinte. Com a recriação da famigerada CPMF, o governo planejou arrecadar R$ 32 bilhões – quase metade do pacote fiscal – a partir da cobrança de 0,2%  sobre cada transação bancária do brasileiro. Numa espécie de barganha com o dinheiro alheio, Dilma teve a ousadia de propor ainda o aumento da alíquota do imposto para 0,38%, em negociação com os governadores. Ao tungar o bolso do cidadão e, ao mesmo tempo, suspender o repasse de verbas para programas sociais, sem qualquer vestígio de corte mais profundo na própria carne, a petista conseguiu a proeza de desagradar ainda mais a população, indignar a base social do PT e enfurecer o empresariado. Resultado: sem credibilidade e altamente impopular, a presidente viu o Congresso reagir com contundência ao novo imposto e praticamente inviabilizar o amontoado de sugestões para tentar tirar o País da interminável crise político-econômica (leia mais em reportagem à pág. 34).
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E AGORA?
Pacote fiscal agravou a situação política da presidente Dilma
Os últimos pilares de sustentação de seu mandato foram ao chão. Hoje, quase todos os atores políticos anseiam pela sua saída do cargo, incluindo o PT lulista, para quem a única chance de êxito eleitoral em 2018 passaria pela conversão de Lula à oposição de um governo pós-Dilma. Com o cerco se fechando e a cada dia com menos condições de governabilidade, Dilma poderia relembrar o seu discurso de posse da primeira eleição em 2010. Nele, mencionou um trecho da obra de Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas. “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.   Muito provavelmente,  Dilma escolheu essa passagem para tentar transmitir a imagem de uma presidente marcada por uma trajetória de bravura. De quem lutou contra a ditadura, sofreu com a tortura nos porões e aceitou a missão de suceder Lula, o mentor de sua candidatura.
Agora, mais do que nunca, a vida exige coragem da presidente Dilma. Coragem para admitir que não reúne mais condições de conduzir o País. Coragem para reconhecer sua incapacidade de levar o Brasil para um caminho que o afaste do caos econômico completo e irremediável capaz de comprometer o futuro de gerações de brasileiros. Na atual circunstância política, não há muita margem de manobra. Se a renúncia não estiver em seu horizonte, já não restam mais dúvidas de que o Congresso porá em marcha um processo que pode culminar com o seu afastamento e a consequente perda de direitos políticos. A batalha do impeachment já começou. Na noite de terça-feira 15, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou no plenário da Câmara uma questão de ordem, cobrando do presidente da Casa, Eduardo Cunha, esclarecimentos de natureza legal, regimental e constitucional para a análise dos pedidos para apear Dilma do cargo. Consumou-se a largada para seu impedimento. Aguarda-se agora uma manifestação de Cunha sobre o rito do processo. Mas os próximos passos já estão na praça. Pelo acerto de bastidor, Cunha deve rejeitar os pedidos de impeachment para não figurar como seu principal mentor. Em seguida, a oposição recorrerá da decisão. Se reunir maioria simples, o relógio começa a correr contra a chefe do Executivo. Na quinta-feira 17, um dia depois do registro num cartório de São Paulo, os juristas Hélio Bicudo, fundador do PT, e Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça de FHC, protocolaram na Câmara o pedido que será utilizado pelo movimento Pró-impeachment para dar prosseguimento à liturgia do afastamento de Dilma. No documento subscrito por Bicudo e Reale são mencionadas as “pedaladas fiscais”, a Operação Lava Jato e a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, para atestar que Dilma cometeu crime de responsabilidade.
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FOI DADA A LARGADA
Os juristas Hélio Bicudo (abaixo), fundador do PT, e Miguel
Reale Jr. (acima) entregaram a Eduardo Cunha, presidente
da Câmara, o pedido de impeachment de Dilma
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Os encaminhamentos na Câmara do pedido pela saída da presidente foram suficientes para detonar no Parlamento a guerra pelo impeachment. Já na noite de terça-feira 15, a apresentação da questão de ordem por Mendonça Filho gerou acalorado bate-boca, com direito a gritos, dedos em riste e vaias. Enquanto os petistas no Congresso ainda botam a cara para defender o mandato atual, parte do chamado PT lulista elabora um cálculo mais sofisticado. Para eles, poderia ser até mais vantajoso a deposição de Dilma, uma vez que jogaria Lula na oposição de um próximo governo condenado desde já a promover um ajuste ainda mais rigoroso a fim de disciplinar as contas públicas. Dessa forma, acreditam, o Partido dos Trabalhadores poderia se reerguer politicamente ancorado no discurso contrário à política vigente.
Mergulhada numa crise terminal e vendo o barco afundar sem ninguém para jogar a boia de salvação, a presidente sentiu a água cobrir-lhe o pescoço. Num ato de desespero, voltou a colocar o próprio afastamento na agenda ao afirmar que o governo vai fazer “tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”. “Usar a crise como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, afirmou ela, sem levar em conta, convenientemente, as suspeitas que pesam sobre sua campanha. Sem considerar também o gravíssimo fato de que o tesoureiro do PT, responsável por arrecadar recursos para a reeleição, encontra-se condenado e atrás das grades. A pronta resposta foi dada por Hélio Bicudo no momento em que registrou o pedido de impeachment. “Esse negócio de falar que é golpismo, é golpismo de quem fala. Estamos agindo de acordo com a Constituição” disse.  O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também reagiu. “Quem sofre a crise não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começam a perguntar se o governo vai durar. Mas não é golpe”, fez coro. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, manteve a toada. “Golpe ou atalho para chegar ao poder é utilizar dinheiro do crime ou da irresponsabilidade fiscal para ganhar votos.”
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A expectativa dos oposicionistas é de que até o fim de outubro a Câmara consiga iniciar formalmente o processo do afastamento de Dilma. Pelos cálculos de integrantes do DEM, hoje o grupo contra a atual gestão soma cerca de 280 votos – sendo 200 fechados com a oposição e 80 de legendas governistas que topam votar pelo afastamento, desde que suas “traições” não sejam em vão. Se aprovado o recurso à rejeição já combinada com Eduardo Cunha, esta votação terá condições de servir como um teste. Uma demonstração de força que pode ser capaz de influenciar parlamentares indecisos. De acordo com o regimento interno, aprovado pela maioria simples da Casa, o pedido de afastamento é encaminhado a uma Comissão Especial, cuja formação respeitará a proporcionalidade dos partidos. Em seguida, o relator dessa comissão emitirá um parecer dizendo se o pedido de impeachment deverá ou não ser submetido à votação na Câmara. O parecer, então, será colocado na Ordem do Dia. Para ser admitido, precisa de maioria qualificada do plenário, ou seja, adesão de dois terços dos deputados (342 votos). Se a Câmara concluir que o pedido de afastamento é válido, o tema vai para o Senado, onde se inicia efetivamente o julgamento do mérito. Em suma: se a presidente deve ou não perder o seu mandato. Enquanto isso, Dilma fica suspensa de suas funções presidenciais por até 180 dias.
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ESQUENTOU
Sessão da Câmara na terça-feira 15 foi marcada por discussões acaloradas
a respeito do impeachment da presidente e protestos contra a volta da CPMF
Apesar de o impeachment começar pela Câmara, o grupo que articula as estratégias e estabelece o calendário para a derrubada da petista não inclui somente deputados. Participam das reuniões reservadas os senadores tucanos Aécio Neves (MG), José Serra (SP), Aloysio Nunes (SP), Cássio Cunha Lima (PB) e os colegas do DEM José Agripino Maia (RN) e Ronaldo Caiado (GO). O grupo mantém encontros constantes com o principal partido da base governista, o PMDB. Integrou o mais recente convescote um convidado com lastro: o ex-ministro Moreira Franco. No PMDB, ele é considerado uma espécie de representante do vice Michel Temer. Uma preocupação que aflige e até divide o grupo oposicionista é como estará o terreno político e econômico quando um novo presidente assumir o País. Há uma parcela que defende a saída de Dilma o mais rápido possível. Esses parlamentares não querem dar chance para que ela atinja o fundo do poço, bata no chão e depois comece a dar sinais de recuperação. Relembram em conversas reservadas o erro cometido pela oposição ao adotar a estratégia de “deixar sangrar” praticada em 2005, quando o então presidente Lula passou por seu momento de maior desgaste no escândalo do mensalão. Ao contrário do que se imaginava, o petista conseguiu contornar a crise, recuperou apoio e popularidade, e foi reeleito. Por outro lado, há uma corrente defendendo que a deflagração do processo de impeachment deveria se arrastar até o fim do ano. Apostam que até lá a imagem de Dilma irá se deteriorar ainda mais, ao sofrer as consequências desastrosas do pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo. Esta ala defende a manutenção da presidente no cargo para arcar com os resultados negativos dos remédios amargos ministrados por ela e sua equipe. Caso contrário, acreditam, a bomba pode explodir na mão do sucessor. A ideia é criar um ambiente mínimo de governabilidade para que o substituto possa mostrar que a saída de Dilma foi benéfica. A “solução Temer” conta com o apoio público do DEM. “Se Temer preparar uma agenda que se oponha ao que se pratica hoje, independentemente de termos ministérios ou não, não tem porque não sermos aliados desse governo”, disse à ISTOÉ o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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"Golpe ou atalho para chegar ao poder é utilizar dinheiro do crime para ganhar votos"Aécio Neves, senador tucano
Para tentar conter o impeachment, a estratégia presidencial passa pelo STF. Advogados do PT monitoram com lupa cada movimento para poder questionar cada detalhe do processo no Supremo Tribunal Federal. A intenção do Planalto é retardar ao máximo o início do processo para transmitir ao País a mensagem de que esta será uma travessia lenta e dolorosa, em contraposição aos que defendem que este será o caminho mais rápido para o Brasil sair da agonia. Joga contra o Planalto e Dilma uma insatisfação popular cada vez mais crescente. Os movimentos pró-impeachment organizam para as próximas semanas protestos na Praça da Sé, em São Paulo, palco das manifestações das Diretas. O clamor das ruas pressiona outro foro onde, em paralelo às articulações no Congresso, o destino de Dilma pode ser selado: o TCU. No julgamento das pedaladas, todos apostam na rejeição das contas de 2014. A defesa apresentada há duas semanas não foi capaz de convencer os ministros da corte. Se a votação fosse realizada esta semana, a derrota seria acachapante: 9x0 contra Dilma. A comunidade internacional já lança luz sobre a fragilidade da presidente. Em editorial publicado na segunda-feira 14 sob o título “A terrível queda do Brasil da graça econômica”, o britânico Financial Times disse que “se o Brasil fosse um paciente de hospital, médicos da sala de emergência poderiam diagnosticá-lo como em um declínio terminal”. O texto lembra que a falta de apoio político faz com que “seja praticamente impossível para Dilma responder adequadamente à crise econômica”. O jornal afirmou ainda que a economia brasileira está “uma bagunça” diante de recessão esperada para 2015 e 2016, do déficit das contas públicas, do novo Orçamento com expectativa de saldo primário negativo e a consequente elevação da dívida. Os motivos listados pelo periódico inglês tornam o ambiente político inflamável à espera do riscar do fósforo. Realmente é preciso coragem.
Colaborou Fabio Brandt 

CHEGANDO AO FIM! TRISTE FIM!


quinta-feira, 30 de julho de 2015

PRESIDENTA DILMA REÚNE GOVERNADORES E PEDE PACTO PELO BRASIL

A presidente Dilma Rousseff em encontro com os governadores de todos os Estados

MARINA DIAS
FOLHA DE S. PAULO/DE BRASÍLIA

Durante discurso aos governadores de todo o país, a presidente Dilma Rousseff reconheceu que o Brasil passa por "dificuldades", como a alta da inflação e a desvalorização da moeda, e pediu ajuda aos chefes nos Estados para "enfrentar os problemas juntos".

Em tom de desabafo, a presidente afirmou que sabe "suportar pressão e até injustiça", em um claro recado aos setores da oposição que defendem seu impeachment.

"Eu não nego as dificuldades, mas afirmo que todos nós, e o governo federal em particular, temos como enfrentar essas dificuldades e em um prazo bem mais curto do que alguns pensam. [...] É importante estabelecer parcerias e enfrentar os problemas juntos", declarou Dilma nesta quinta-feira (30).

Sob críticas de que governa de maneira centralizadora, a presidente disse que tem "ouvidos e coração" abertos para receber críticas e sugestões.

"Eu, pessoalmente, sei suportar pressão e até injustiça e isso é algo que qualquer governante tem que se capacitar e saber que faz parte da sua atuação. Tenho ouvido aberto, enquanto razão, e o coração, enquanto sentimento, para saber que o Brasil que cresceu e não se acomoda é o Brasil que nós queremos, que sempre quer mais", declarou.

Em uma fala de pouco mais de trinta minutos, Dilma elencou problemas econômicos que o Brasil enfrenta, segundo ela, desde agosto de 2014, como "o colapso no preço das commodities, a grande desvalorização da moeda, com impacto nos preços e na inflação". Mas afirmou que "isso não é desculpa para ninguém".

O objetivo da presidente era dividir com os governadores a responsabilidade de evitar a aprovação de projetos no Congresso que impliquem em mais gastos para a União e, consequentemente, para os Estados.

Dilma disse ainda que o governo federal "tem que arcar com a responsabilidade e assumir suas condições" mas, ao mesmo tempo, "algumas medidas afetam os Estados e, portanto, os governadores têm que ter clareza" da situação.

DESGASTE

A presidente não deixou de lembrar que "assumiu" o desgaste de vetar algumas medidas de "grave impacto" nas contas públicas, como o reajuste do salário dos servidores do Judiciário, aprovado em junho pelo Senado, mas ressaltou que há outros projetos em pauta "que terão impacto sobre os Estados sem sombra de dúvida".

"Todos nós, em maior ou menor grau, enfrentamos dificuldades fiscais", disse. "A saída para resolver os nossos problemas é usar os recursos que temos, sermos mais eficientes, sobretudo naquelas áreas em que atuamos conjuntamente", completou Dilma.

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, braço direito do vice-presidente Michel Temer na articulação política do governo, ficou responsável por fazer uma exposição sobre as pautas-bomba no Congresso, elencando os impactos de cada uma delas.

Em seguida, a presidente prometeu a redução da inflação para o próximo ano e a retomada do crescimento. Dilma tentou mostrar aos governadores que o ajuste fiscal e os programas lançados pelo governo vão recolocar o Brasil na rota do crescimento.

"O estímulo à exportação, o investimento em infraestrutura [com o programa de concessões], a retomada do crédito e a expansão do consumo vão fazer o Brasil voltar a crescer", afirmou.

PACTO

A presidente propôs ainda um pacto nacional pela redução de homicídios e da população carcerária e pediu apoio dos governadores à reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). O governo quer unificar a alíquota em 4% para todo o país. Atualmente, cada Estado tem o seu percentual, criando a chamada "guerra fiscal".

A reunião no Palácio da Alvorada contou com a presença de 26 governadores –somente o representante do Mato Grosso do Sul enviou a vice, alegando viagem internacional.

Além deles, estavam presentes o vice-presidente Michel Temer, e nove ministros: Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Arthur Chioro (Saúde), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequenas Empresas) e Gilberto Kassab (Cidades).

quarta-feira, 22 de julho de 2015

EX GOVERNADOR JOSÉ REINALDO TAVARES PROPÕE PACTO PELO MARANHAO

Flávio Dino ao lado de Zé Reinaldo
Flávio Dino ao lado de Zé Reinaldo
Político experiente e ex-governador, o deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) já enxerga de longe que o governador Flávio Dino (PCdoB) não irá cumprir seu compromisso com a população do Maranhão.
Ciente disso, Zé Reinaldo se expôs e publicou um artigo fazendo apelo ao ex-senador José Sarney para ajudar Flávio Dino a governar o Estado.
Zé Reinaldo propôs união com Sarney e ainda disse que não irá mais criticá-lo, só para o ex-presidente “colocar o Maranhão em seu lugar entre os estados mais promissores do país”.
Como assim? Quer dizer então que o Grupo Sarney que não presta(va), que é (ou era) uma desgraça para o Maranhão durante “50 anos”, agora é necessário para ajudar Flávio Dino a tirar o estado dessa situação deprimente?
A “união” que Tavares prega tem o único objetivo: tentar salvar Flávio Dino que, na sua visão, está perdido.
Isso sim, são fatos Zé Reinaldo.
Abaixo o artigo de Tavares:
Pacto pelo Maranhão / Por José Reinaldo Tavares
José Sarney foi sem dúvidas o político que reteve maior poder e prestígio político no Maranhão, além de ter sido um dos mais fortes do país. E ficou mais poderoso ainda após o exercício na presidência da república. Sarney foi o poderosíssimo ex-presidente, sobretudo no governo de Lula da Silva. Mandava e desmandava à vontade e Lula chegou a dizer, inclusive, que Sarney não era um homem como os outros. Era quase um mito.
Mas no Maranhão, em que pese o seu julgamento, ficou devendo muito em relação ao que poderia ter feito, considerando o seu poder pessoal e político incontestáveis.
Mas, enfim, este não é um artigo para criticá-lo. Isso já fiz muitas vezes ao longo de muitos anos e por isso recebi muitas vezes o peso de sua ira. Contudo, isso ficou para trás e tenho que olhar para a frente e não ficar remoendo o passado.
Sarney não tem mais a força que teve, mas ainda tem muito prestígio pessoal e ainda detém grande força política. Isso é inegável.
Hoje se diverte criticando o governo de Flávio Dino, homem que derrotou de maneira muito clara o seu grupo político. Isso são fatos.
Farei aqui um apelo ao ex-presidente e àquele político que fascinou a todos os jovens promissores que com ele trabalharam, quando governador e nele acreditaram, como eu. Vejam bem, não estou pedindo aqui que deixe de fazer oposição, sendo esse o seu desejo. Não, nada disso! Estou propondo é um pacto pelo Maranhão, por esse estado pobre e com grande parte da população vivendo com renda oriunda do Bolsa Família. Estou propondo uma união de importantes forças políticas em torno de projetos fundamentais para o desenvolvimento do estado e para tirar o estado dessa situação. O Ceará fez isso no passado e disparou com uma agenda de consenso que o transformou num dos estados mais importantes do país. E o nosso Maranhão tem muito mais condições naturais para o desenvolvimento que o Ceará, mas hoje estamos bem atrás.
Países só se desenvolveram com pactos como esse, vejam o caso da Espanha, onde as questões eram tão acirradas que chegaram a ir a uma guerra civil sangrenta e terrível. Lá ficou na história o Pacto de Moncloa, fundamental para a busca do desenvolvimento que hoje sustenta a Espanha moderna.
É claro que se isso não acontecer, iremos lutar até conseguirmos, mas se pudermos fazer uma agenda acima da política, juntando as forças de todos que puderem contribuir, será muito mais fácil e mais rápido conseguir mudar o Maranhão.
Parece óbvio que o ex-presidente teria, como tem em qualquer lugar, uma participação muito importante em tudo. Repito: não se trata de pacto político, mas sim de tentar elencar um grupo de projetos estruturantes para que possamos pular etapas e colocar o Maranhão em seu lugar entre os estados mais promissores do país.
Aqui falo por mim. Não falo por mais ninguém. Portanto não se trata de qualquer tipo de barganha. Não se trata da oferta de cargos em troca de apoio. Não é, enfatizo, um pacto político. Não se trata, enfim, de troca de favores.
O que pretendo é unir todos pelo desenvolvimento do Maranhão. É escolher pelo debate alguns projetos realmente fundamentais para alavancar o crescimento do estado e melhorar a vida sofrida de nossa população. Entre nós temos vários políticos de enorme prestígio, a começar pelo governador Flávio Dino e pelo ex-presidente José Sarney, juntando senadores, deputados federais e estaduais. Temos força política para, juntos nesse propósito, conseguirmos grandes avanços, desde que todos puxem numa só direção. O momento é de imensa dificuldade. O país quebrado, o governo federal politicamente paralisado por uma crise que começou política, indo em seguida tomar conta da economia e agora é social, com a inflação e o desemprego batendo à porta.
Não será tarefa fácil. Mas se estivermos unidos e com uma pauta bem estabelecida, creio que seremos fortes, objetivos e com grandes chances de conseguirmos grandes avanços. Só o fato de termos uma agenda em comum será de uma importância extraordinária.
Falo por mim, sem medos de patrulhas e de maus entendidos. Não serei eu a ganhar nada me arriscando assim. Será o povo do Maranhão. Mas sei que muitos entre nós pensam como eu. Não estarei sozinho e nem pregando no deserto. Nossa sociedade não perdoará a nós políticos, se não nos unirmos em torno do projeto maior que é o desenvolvimento do Maranhão. Essa é a finalidade maior de estarmos na política, com ou sem mandatos.
“Pronto, falei” – como dizem os internautas. Peço a reflexão de todos. Não se trata de rendição e nem de submissão. Trata-se do Maranhão!
Pensem nisso e vamos juntos!
*José Reinaldo Tavares é deputado federal e e ex-governador do Maranhão

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